
Olá , tudo bem com você?
Hoje é dia de conhecer mais um livro nacional :
"Moinho de Invento"
Moinho de InVento é um livro de poesias otimistas e reflexões singelas sobre a vida. Seus versos sobre sonhos, medos, paixões, saudades, alegrias e esperanças foram inspirados pelo vento; a autora coloca a construção do pensamento em três fases — a lufada, a ventania e a brisa —, do repentino e passageiro ao forte e contínuo, até chegar ao ponto onde tudo se acalma.
Escrito e ilustrado à mão pela própria autora, sua linguagem é leve, branda e repleta de metáforas que sustentam a ideia de que devemos nos reinventar a cada momento. Mesmo que haja ventania, tudo tende à calmaria, tudo tende à poesia, tudo tende à brisa.
Confira agora o bate papo com a autora:
Idade: 17 anos
Cidade onde mora: Valinhos-SP
Como surgiu a ideia de escrever “Moinho de InVento”? Bem, eu comecei a escrever poesias digitais
com a caneta do tablet num aplicativo de notas, fui escrevendo e ilustrando e
em alguns meses, quando percebi já ter várias poesias nesse estilo, me veio a
ideia de juntar várias delas e escrever um livro todo feito a mão. “Isso é
loucura!”, pensei. Eu queria escrever algo diferente e fora dos padrões que
conhecemos, além de ter me encantando por brincar com palavras e poder
desenhá-las também. Então, como gosto de desafios, pus a mão na massa. Uma das
coisas que aprendi com o Moinho: aprendi a lidar com meus medos, principalmente
o medo de errar. Coloquei uma meta em que eu teria que atingir pelo menos 150
poesias de uma página cada. Ao chegar a esse número comecei a passar as poesias
a limpo para um caderno A4 sem pauta, e fui seguindo. Foi uma longa jornada e
quando notei já havia passado todas elas a limpo e o livro estava pronto.
Quanto tempo demorou para a história ficar pronta?
Praticamente 2 anos. Comecei em dezembro de
2014 e terminei a última página em outubro de 2016. Foi um trabalho árduo e
detalhado, algumas páginas levaram mais de 3 dias para ficarem prontas. Eu
reservava apenas algumas horas por dia para escrever. Foi uma das coisas mais
corajosas que já fiz. Difícil, porém divertido.
O que o leitor pode
esperar de "Moinho de InVento" ?
Usando uma linguagem leve envolta por
metáforas, o Moinho sustenta a ideia de que devemos nos reinventar a cada
momento. Mesmo que haja ventania, tudo tende à calmaria. O leitor pode esperar
uma obra diferente dos padrões, colorida, simples e delicada. Creio que mesmo
quem não gosta de poesia vai se encantar com a leveza do Moinho e com os
desenhos que além de ilustrarem completam as frases.
"Moinho de
InVento" tem chances de virar uma série?
Talvez! Há, há! Foi
tão bom escrever um livro nesse estilo que posso considerar que há
possibilidade de futuramente ter um segundo Moinho.
Você tem algum autor
ou autora ou livro preferido que de alguma maneira te inspirou a escrever
"Moinho de InVento" ?
Gosto
de tantos autores que é difícil citar um favorito. Adoro Fernando Pessoa, Cecília
Meireles, Olavo Bilac, Clarice Lispector, Machado de Assis, J. K. Rowlling,
Rick Riordan, John Green, Kiera Cass, Júlio Verne, Cornelia Funke, Lygia
Bojunga, Agatha Christie, Jojo Moyes. Mas com certeza são grandes inspirações
pra mim na poesia Clarice Freire, Pedro Gabriel, Fernando Pessoa e Paulo
Leminski, foram também inspirações para o Moinho.
Se "Moinho de InVento" pudesse ter uma trilha
sonora qual música você escolheria?
Os versos “O poeta está vivo, com seus
moinhos de vento / A impulsionar a grande roda da história / Mas quem tem
coragem de ouvir / Amanheceu o pensamento / Que vai mudar o mundo com seus
moinhos de vento”, da música “O poeta está vivo”, do Barão Vermelho, são
citadas no início e no fim do Moinho de InVento, pois representam literalmente
minha ideia de que o poeta está vivo e pronto para mudar o mundo com seus
moinhos de vento. Pensando numa trilha sonora eu escolheria duas músicas que
falam sobre sonhos. A primeira seria a simplicidade e a beleza dos versos “Um
dia eu farei um pedido a uma estrela / Acordar em um lugar onde as nuvens estão
bem atrás de mim / Onde problemas derretem como balas de limão / Bem acima do
topo de uma chaminé, é lá que você me encontrará” da música “Somewhere Over The
Rainbow”, interpretada por Israel Kamakawiwo'ole. E também escolheria “Dom
Quixote” dos Engenheiros do Hawaii, onde diz na letra “Que os dragões sejam
moinhos de vento / Muito prazer... Ao seu dispor / Se for por amor às causas
perdidas... / Por amor às causas perdidas”. Que nossos problemas podem parecer
grandes dragões e o mundo pode nos chamar de “otários” ou de “loucos”, mas no
fundo são moinhos de vento. Dom Quixote nos passa a ideia das revoluções, do
amor às causa perdidas e de que sonhar é um bom caminho.
Você segue carreira apenas como escritora ou tem outra
profissão?
Sou estudante e estou
no 3º ano do Ensino Médio, estou em fase de vestibular e ainda indecisa entre
Cinema e Jornalismo.
Deixe uma mensagem para nossos leitores:
Espero que gostem dos traços do Moinho! E não
importa o que digam ou o que pensem, nunca deixem de sonhar. Os sonhadores
podem mudar o mundo. Enfrentem tudo e sigam em frente, sejam leves porque somos
breves e acima de tudo, sejam fortes.
Quem estiver
interessado em ler o seu livro onde pode comprar?
A pré-venda do Moinho
está com desconto no site da Arwen Books:
E em breve estará em
todas as livrarias.
Beijos
Até mais!
Beijos
Até mais!
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